Carta enviada pelo Motonliner Artur Felipe

Prezado Sr. Lucas Pimentel,

Boa tarde!

Escrevo-lhe na qualidade de motociclista indignado com a avalanche de projetos de lei, relativos a motocicletas e afins, que invadiu e transita pelo Congresso Nacional. Analisando todas as proposições, dentre algumas poucas boas idéias (rapidamente arquivadas), pude perceber que a maior parte delas acabará gerando mais transtornos e despesas para os motociclistas. Além disso, aparentam ter sido elaboradas sem nenhum critério técnico, apoio estatístico ou embasamento científico, dando a triste impressão de que ou nossos legisladores nada sabem sobre motos (mas insistem em versar sobre o assunto como se fossem profundos conhecedores do mesmo), ou os especialistas designados para coordenar os estudos que pautam tais projetos estão pessimamente qualificados para este fim.

Creio que isso não seja novidade para você, que certamente deve acompanhar de perto o desenrolar destes projetos, a exemplo do que eu faço regularmente. Porém, como não pretendo ficar parado esperando que estes descalabros tornem-se leis – o que dificultaria sua revogação futuramente -, eu e mais alguns descontentes, frequentadores assíduos do Fórum Motonline (www.motonline.com.br), estamos divulgando a campanha “Um Basta Já”, com o intento de alertar os motociclistas e despertar seu interesse pelas políticas que dizem-nos respeito, bem como recrutar e organizar filiados à causa para futuras manisfestações e protestos, naturalmente pacíficos.

Para tanto, gostaria de saber se a prestigiosa entidade que o senhor preside poderia nos dar algum apoio, seja divulgando a idéia (há um blog criado por um dos Motonliners: https://umbastaja.wordpress.com/), seja orientando-nos sobre novos caminhos a seguir e atitudes a adotar. A iniciativa é recente e carece de amadurecer e conquistar mais adeptos. Mas suas intenções, sem dúvida, são as mais nobres possíveis.

Portanto, estou certo de contar com sua colaboração e desde já, agradeço pela atenção dispensada.

Tenha um bom dia!

Atenciosamente,

Artur Felipe do N. Taveira

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